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Conheça um pouco mais sobre a doença de Parkinson

Foto do escritor: Monica Araujo CardosoMonica Araujo Cardoso

Atualizado: 21 de ago. de 2020

A doença de Parkinson (DP) é a segunda doença neurodegenerativa mais frequente em todo o mundo, superada somente da doença de Alzheimer (DA). Estima-se que, em 2030, 340 mil pessoas serão acometidas pela DP.

O parkinson é uma doença neurodegenerativa, cujos sintomas motores são causados por degeneração e morte de neurônios dopaminérgicos que participam do controle motor, mais precisamente na substância negra, região localizada em nosso cérebro.

Entre as principais características da DP, destacam-se as alterações cognitivas e motoras. Os déficits cognitivos típicos ocorrem nas funções executivas, atencionais e visuoespaciais, já os sintomas motores são:


  • tremor de repouso;

  • bradicinesia;

  • rigidez;

  • instabilidade postural;


Considerando-se a complexidade do quadro clínico de pacientes com DP, é imprescindível que o fisioterapeuta neurofuncional que atua diariamente com essa população compreenda o controle postural, incluindo como ele pode ser afetado pelos sintomas motores e cognitivos característicos da doença e quais são os principais déficits relacionados a essa condição nos indivíduos.

Os sinais e sintomas de início é assimétrico, a presença obrigatória da bradicinesia (lentidão anormal dos movimentos voluntários) acompanhada de tremor de repouso ou rigidez, ou ambos.

Além de manifestações motoras os pacientes podem apresentar manifestações clínicas que também podem ser notadas no momento do diagnóstico da DP, incluindo:

  • alterações sensoriais:

  • olfatórias;

  • visuais;

  • dor;

  • formigamento;

  • alterações autonômicas;

  • distúrbios do sono;

  • problemas gastrintestinais, como constipação;

  • depressão;

  • ansiedade.


A instabilidade postural é muito relevante nos pacientes com DP, pois provoca quedas, aumenta o medo de cair e impacta diretamente a qualidade de vida e funcionalidade. O treino do controle postural é um importante objetivo das sessões de fisioterapia neurofuncional.

Ao longo da sua evolução a doença produz declínio funcional como resultado do aumento da gravidade dos sintomas motores. Tais sintomas provocam restrição na participação e dependência para as atividades de vida diária (AVDs) e vida social, com grande impacto na qualidade de vida limitando a realização das atividades de rotina podendo acelerar o processo de perda de massa e força muscular, tornando o paciente cada vez mais dependente.

Um paciente com diagnóstico de DP necessita de um acompanhamento fisioterapêutico com um fisioterapeuta neurofuncional onde o tratamento não será só tratar os distúrbios já apresentados pelo paciente mais sim atuar em uma prevenção da evolução do quadro “tentando adiar o máximo as possíveis complicações do paciente, o quanto for possível” com objetivo de mantê-lo cada vez mais funcional.


Para saber mais entre em contato comigo!



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