Nosso cérebro precisa constantemente aprender e também se reprogramar e, as nossas células nervosas tem um papel importante quando falamos de neuroplasticidade, também chamada de plasticidade neuronal, o que torna essencial estimular a adaptação do cérebro as mais diversas situações cotidianas, entre elas traumas e lesões.
Infelizmente, por muito tempo, pensou-se que o cérebro adulto, após o desenvolvimento do sistema nervoso central, virava uma estrutura rígida, imutável e que qualquer alteração seria permanente. A neuroplasticidade veio para quebrar este pensamento, já que o cérebro adulto também pode ter algumas células reconstituídas
O principal mecanismo do nosso sistema nervoso são as sinapses, que geram conexão entre os neurônios e, assim, enviam ou recebem as informações trocadas entre corpo e o córtex cerebral para produzir nossas emoções, pensamentos e adaptações.
A plasticidade neuronal possibilita essas novas sinapses e, constantemente, modifica o processo de comunicação neural. Já, quando falamos em neuroplasticidade por brotamento, refere-se aos casos onde as regiões lesionadas promovem a sinapse, fazendo com que a área danificada possa ser reativada, mesmo que com limitações. Neste caso, podemos citar, por exemplo, o tratamento para o Acidente Vascular Cerebral (AVC).
Quando um paciente sofre de problemas motores ou de memória, a neuroplasticidade colabora para a restauração cognitiva, principalmente quando se trata de uma lesão do sistema nervoso central ou periférico. Desta forma, a neuroplasticidade é eficaz no tratamento de diversas doenças, por meio de procedimentos fisioterapêuticos individualizados.
Você sabia que a neuroplasticidade também contribui para prevenir o envelhecimento cerebral? Se gostou de conhecer este assunto, que tal conversar comigo e agendar uma conversa para saber mais.
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