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Você sabe para que serve a Reabilitação Vestibular?

Foto do escritor: Monica Araujo CardosoMonica Araujo Cardoso

A reabilitação vestibular é destinada a aliviar os problemas causados por distúrbios vestibulares. É baseado em um programa de exercícios principalmente para reduzir vertigens, tonturas, instabilidade do olhar, desequilíbrio e quedas. O objetivo da reabilitação vestibular é usar uma abordagem orientada a problemas para promover uma compensação cerebral, através de exercícios repetitivos de olhos e cabeça, isso é conseguido através da personalização de exercícios para resolver os problemas específicos de cada paciente. Portanto, antes que um programa de exercícios possa ser elaborado, é necessário um exame clínico abrangente para identificar os problemas relacionados ao distúrbio vestibular.

Através da reabilitação vestibular é possível melhorar a função do equilíbrio do paciente, sua mobilidade, sua condição física e seu nível de atividade, reduzir o risco de queda e a desorientação espacial, melhorar a estabilidade do olhar e da postura, diminuir ou até mesmo curar os sintomas de tontura. Dependendo do problema relacionado ao distúrbio vestibular identificado há três métodos principais de exercício que podem ser prescritos:

1) Habituação, 2) Adaptação e 3) Substituição.

1) Habituação: Os exercícios de habituação são utilizados para tratar os sintomas de tontura produzidos por movimentos próprios ou produzidos por estímulos visuais, sendo indicado para pacientes que relatam tonturas quando se movimentam, especialmente quando fazem movimentos rápidos de cabeça ou quando mudam de posição, quando se inclinam ou quando olham para cima. Além disso, o exercício de habituação é adequado para pacientes que relatam aumento da tontura em ambientes estimulantes, como shoppings e supermercados ou ao assistirem TV. O objetivo do exercício de habituação é reduzir a tontura através da exposição repetida a movimentos específicos ou estímulos visuais que provocam a tontura dos pacientes. Esses exercícios são projetados para provocar de maneira leve a moderada os sintomas de tontura dos pacientes. O aumento dos sintomas são temporários, pois com o tempo, boa adesão e persistência do paciente a intensidade da tontura diminuirá à medida que o cérebro aprender a ignorar os sinais anormais que está recebendo do ouvido interno.

2) Adaptação: Os exercícios de adaptação são usados para melhorar o controle dos movimentos oculares, para que a visão possa ficar clara durante o movimento da cabeça. Esses exercícios são adequados para pacientes que relatam problemas para enxergar claramente, como ao ler ou ao tentar identificar objetos no ambiente, principalmente quando se deslocam.

3) Substituição: Os exercícios de substituição são usados para melhorar a estabilidade, para que as atividades diárias de autocuidado, trabalho e lazer possam ser realizadas com sucesso, os exercícios são moderadamente desafiadores, mas seguros o suficiente para que os pacientes não caiam enquanto os pratica. Os exercícios incluem pistas visuais e ou somatossensoriais parado ou em movimentos além de exercícios de dupla tarefa. Os exercícios devem ajudar a melhorar a capacidade dos pacientes de andar em terreno irregular e até mesmo andam no escuro, irão ajudar a melhorar o equilíbrio em pé, ao girar ao caminhar e, se necessário, outras atividades mais exigentes, como até mesmo correr, para que os pacientes possam retornar com segurança e confiança às suas atividades de vida diárias.

Para pacientes com vertigem posicional paroxística benigna (VPPB), os métodos de exercício descritos acima não são adequados. Primeiro, é necessário identificar o tipo de VPPB do qual o paciente está sofrendo e, em seguida, são realizados manobras de reposicionamento para a resolução dos sintomas.



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