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Você sofre de Zumbido no ouvido?

Foto do escritor: Monica Araujo CardosoMonica Araujo Cardoso

Zumbido pode ser definido como um sintoma relacionado à percepção consciente de uma sensação auditiva na ausência de estímulo sonoro externo. Esta sensação auditiva “fantasma” representa um dos problemas mais comuns, interferindo muito na qualidade de vida dos pacientes.


A prevalência do zumbido varia de 6 a 20% dos indivíduos adultos e aumentam com a idade, chegando a 30% na população idosa.

Na maioria dos casos, o zumbido está associado a perda auditiva secundária à exposição a ruídos, envelhecimento ou uso de agentes tóxicos, comprometendo as estruturas da cóclea e do labirinto.


A avaliação inicial do paciente com zumbido inclui uma anamnese detalhada e abrangente. Zumbido pode ser a manifestação inicial de diversas doenças sistêmicas. O diagnóstico e o tratamento dessas doenças podem levar à cura ou melhora do zumbido.


A história clínica do paciente deve ser direcionada à queixa: é importante e interessante perguntar que tipo de som o paciente escuta, se é do tipo cachoeira, apito ou cigarra. Os zumbidos pulsáteis podem ser causados por doenças vasculares. Nesse caso, é importante avaliar a sincronicidade com os batimentos cardíacos e variações com o decúbito, exercícios, estresse etc.


Indagar também sobre o tempo de início dos sintomas, sobre a lateralidade e simetria. Ele pode ser contínuo ou intermitente: podendo ser variável a sua intensidade, frequência ou localização) frente a algum estímulo ao movimento, posicionamento da cabeça, contratura muscular, estresse, ruído entre outros.


O paciente normalmente vai apresentar sintomas associados como por exemplo: perda auditiva, sendo um sintoma bem comum presente na maioria dos casos com frequência de 91 % em pacientes com zumbido. Os sintomas de vertigem e tontura deve-se buscar o diagnóstico otoneurológico específico, se ele é contínuo ou em crises, se apresenta sintomas auditivos, queixas de equilíbrio como lateropulsão, oscilopsia e alterações de marcha.


Questionar se o paciente tem história de exposição a ruído, podendo ser uma atividade ocupacional ou recreativa. Também é importante averiguar a exposição a ruídos de impacto como fogos de artifício, tiros e explosões. Geralmente pacientes com zumbido referem piora em ambientes silenciosos. A exposição a ruído pode ser o fator de piora momentânea do zumbido.


Depressão e ansiedade podem estar associadas, em especial nos casos com maior incômodo.


Dentre as medicações implicadas no aparecimento do zumbido estão: antibióticos, diuréticos, quimioterápicos, além de anti- -inflamatórios.

Existem alguns hábitos alimentares que podem interferir do sintoma, na frequência e intensidade do zumbido como por exemplo: o tabaco por ter efeito ototóxico, o álcool podendo alterar a densidade da endolinfa, o consumo excessivo de café, chá e chocolate, ingesta de refrigerantes pela presença de substâncias presentes nelas, medicamentos analgésicos e anti-histamínicos.


Para saber mais entre em contato com um profissional capacitado para lhe ajudar a tentar solucionar o seu problema.


Entre em contato, estou a disposição para questionamentos e dúvidas.





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